Tudo começa com um assassinato e a irmã da vítima tentando descobrir quem é o assassino da irmã e quem era sua irmã de verdade.
Quando ela chega na pessoa que ela imagina ser o assassino, começa um jogo duplo com ele e seu namorado, equilibrando dois relacionamentos, onde um é quase um porto-seguro e o outro um turbilhão de sensações.
Chega uma momento que não se sabe se realmente ela está correta e quem é o assassino. Mas será que ela sabe? Será que ela descobre quem foi sua irmã de verdade? E quem são os dois homens que ela está envolvida?
Minha opinião:
É um livro bem bom, como mistério que prende realmente a gente. Uma vítima que não conhecemos e ao longo do livro vamos descobrindo. A irmã que quer descobrir que é o assassino. Um homem que ela pensa ser o assassino e um namorado que surge derrepente.
Pra mim, estava tudo indo bem, o suspense, o mistério, o jogo de interesse e de descobertas que ela vai fazendo a respeito da irmã e das outras pessoas. Mas aí o livro entra numa vibe submissa-dominante muito forte, onde a humilhação da mulher, que é a parte dominante, é muito forte e muito pesada, e achei desnecessário em alguns momentos.
Depois, analisando, cheguei a conclusão de que isso realmente existe e foi isso que ela quis passar de alguma forma. A questão sadomasoquista tem muitas vertentes, muitos lados, e muitos subjetivos. Uma delas é o estilo que leva o personagem do livro. Ele realmente é um sádico no real sentido da palavra. Ele gosta de ver a humilhação da pessoa, ver o outro implorar, ver o sofrimento no rosto do outro.
Nessa vibe erótica que invadiu as livrarias, o romance está muito mais explícito que o sadismo, e por isso chamou tanto a atenção das pessoas e leitoras. Mas este é um livro que mostra um pouco mais dessa questão, sem o romantismo que cerca as histórias.
vale a pena ler, mas preparada pro que vai encontrar!
Eu achei legal! Não amei, mas achei interessante nesse aspecto!
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